segunda-feira, 28 de março de 2011

Crônicas - Carlos Drummond De Andrade

  mineiro de itabira,quando garoto gostava de ver os grandes vasos cheios de agua verde,vermelha,dourada,que decoravam as farmácias daquele tempo.talvez por isso,tiro diploma de farmaceutico,depois de um curso de três anos,mas nunca voltou a escola para procura-lo.sua vocação não era essa.era ser escritor.como,porem,viver funcionario publico,a principio em belo horizonte,e finalmente no rio de Janeiro.nos intervalos escrevia poemas e historias.hoje,são 23 os seus livros publicados,sendo 13 de poesia,9 de cronicas e 1 de contos.há peru,cuba,estados unidos,Portugal,Espanha,França,Alemanha,tchecoslovaquia e Suécia.
  filho e neto de fazendeiro,não gostava da vida na roça,e sentia não ter sabido aproveitar a oportunidade de convívio com a natureza,entre o cafezal e o gado de seu pai,e se considerava um fazendeiro do ar,titulo que deu a um de seus livros de poesia.
  costumava dizer  que uma das alegrias de sua vida foi ter como companheiros de juventude alguns rapazes de como se mostraram compreensivos diante de suas deficiências.um desses amigos era Gustavo capanema,que,ao ser nomeado ministro da educação,o chamou para chefe do seu gabinete.foi uma fase de grandes empreendimentos culturais:a criação do serviço do património histórico e artístico nacional,do serviço nacional de teatro,do instituto de cinema educativo,do museu nacional de belas-artes,do instituto do livro,etc...,alem do impulso dado a criação artística e literária,sem censura.
  ele não era visto em reuniões sociais,nem era la de grandes conversas,a não ser com os amigos mais chegados.reservava sua ternura para as crianças e os bichos de toda espécie,e procurava estar atento a renovação do mundo na linguagem,nos costumes e nas esperanças do ser humano.faleceu no rio de Janeiro em 1987.

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